Para promover as potencialidades do ecoturismo e o desenvolvimento econômico sustentável nos municípios que se encontram na Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em primeira discussão, nesta segunda-feira (26), o Projeto de Lei 456/2023, que institui o Corredor Cicloturístico do Rio Iguaçu, de autoria do deputado estadual Goura (PDT).
“O cicloturismo é uma forma ecológica de se fazer turismo. É uma forma mais sustentável. Uma das vantagens para a sua promoção é que essa prática não demanda grandes obras ou investimentos. Por isso, a aprovação do PL 456/2023 vai ajudar os municípios a promoverem o cicloturismo dentro dos princípios do Turismo de Base Comunitária (TBC)”, justificou Goura.
Segundo ele, O Corredor Cicloturístico do Rio Iguaçu ficará localizado inteiramente dentro da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu, tendo o rio como eixo estruturante. “O corredor foi pensado para desenvolver toda a região da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu, desde a sua nascente até à sua foz, cruzando todo o Estado”, explicou o deputado.
“Assim, com a aprovação do PL 456/23, todos os municípios que integram a Bacia Hidrográfica, e não somente os que estejam localizados à margem do rio, serão contemplados”, disse Goura. “O objetivo é promover ainda mais a integração desses municípios e promover o desenvolvimento regional.”
Além, do incentivo ao uso da bicicleta e ao turismo ecológico, o PL 456/23 prevê a valorização da cultura, natureza e dos atrativos turísticos da região; a melhoria da saúde e bem-estar dos cidadãos por meio da promoção do lazer e da atividade física; o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais e a movimentação da economia regional; a promoção da mobilidade ativa e da acessibilidade e o monitoramento contínuo dos fluxos de ciclistas.
“A contagem de ciclistas é importante como forma de gerar dados e subsidiar políticas públicas para a gestão e o desenvolvimento socioeconômico do Corredor Cicloturístico do Rio Iguaçu”, afirmou.
Goura disse que o objetivo é integrar as comunidades locais e valorizar os atributos naturais do Corredor Cicloturístico, com o envolvimento direto das comunidades nas atividades realizadas, com a contratação preferencial de mão de obra, bens e serviços locais.
Os municípios integrantes podem definir o traçado da rota que fará parte do corredor de forma integrada com as rotas dos municípios vizinhos; implantar a sinalização visível e padronizada; mapear e divulgar os atrativos e produtos turísticos existentes na região das rotas, tais como: patrimônio histórico e cultural; atrativos naturais; hospedagens; locais para alimentação e hidratação e bicicletarias, paraciclos e bicicletários.