Defesa classifica óbito de Raul como crônica de uma morte anunciada e diz que o estado tem sangue nas mãos

Em entrevista coletiva na manhã deste sábado, a defesa de Raul Pelegrin, o empresário que estava preso após cortar a corda de uma pessoa que trabalhava no prédio onde ele morava, reforçou as críticas ao Estado por não ter permitido que ele fosse transferido para um tratamento. Os advogados abordaram a questão da saúde do cliente, debilitada pela dependência química severa de que ele sofria e que culminou em sua morte na última sexta-feira. A suspeita é de pneumonia, que teria sido agravada pela imunidade baixa.

A defesa, representada pelo escritório @bretas.advogados , disse que em nenhum momento pediu liberdade para Raul, mas sim que ele cumprisse a pena em regime hospitalar, para tratamento. Ele estava no sistema prisional desde o dia 14 de março.

Para a defesa, Raul teve a pior pena possível: a pena de morte. “O estado tem sangue nas mãos”.

Os advogados ainda disseram que o crime praticado por Raul, quando ele cortou a corda de um trabalhador que estava suspenso no prédio no qual ele morava, aconteceu quando ele estava sob efeito do uso de drogas.

Dependência química

A morte de Raul Pelegrin pode ser um alerta para a sociedade e para o Judiciário sobre a gravidade que é a adicção, afirmou a advogada Alessi Brandão.

A adicção de Raul era severa, se agravou a partir de 2020 e ele já não conseguia mais desempenhar sua atividade profissional. Ele passou por diversos tratamentos.

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