Movimentos populares realizam ato por moradia em Curitiba

Foto: Ato realizado em Curitiba

Nesta quinta-feira, dia 20, mais dede 500 pessoas das comunidades da campanha Despejo Zero realizaram, no Centro Cívico, um ato por moradia e por despejo zero.

Em seguida, os manifestantes caminharam até o Palácio das Araucárias, onde aconteceu uma audiência com o poder público, em mesa de negociação com presença da Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça (TJ-PR), Defensoria Pública do Estado, Ministério Público, Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social do governo do Paraná, entre outros atores, além do convite a prefeituras, de Curitiba a região metropolitana.

Contra a criminalização dos movimentos

Os movimentos também se opõem à criminalização das ocupações e dos ocupantes, com um dos motes de que “Lutar não é crime!”. Projetos de lei tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa pretendem criar punições para pessoas que participarem de ocupações, como a proibição de receberem benefícios do governo e participarem de concursos públicos. 

“Neste momento, o atual contexto é de crítica. No espaço de dez dias, ocorreram dois despejos forçados em Curitiba, das ocupações Resistência Forte e também de antigos moradores da rua Olga Espíndola, em que pese sinalização de que não haveria despejos nesse período”, afirma a Frente de Organização dos Trabalhadores.

De acordo com o advogado popular Welitton Gerolane, o projeto de lei que criminaliza ocupações é uma afronta à dignidade humana e uma tentativa de silenciar aqueles que buscam um lugar para chamar de lar. “A luta por moradia não é um crime, é um direito fundamental! Estamos aqui para apoiar essas pessoas, mostrar nossa solidariedade e exigir que suas vozes sejam ouvidas. A moradia é uma necessidade básica e todos têm o direito a um lar seguro e digno”.

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