Movimento Meu Brasil Brasileiro une sociedade em defesa da soberania nacional

Curitiba foi palco, na última semana, do ato inaugural do movimento “Meu Brasil Brasileiro”, uma mobilização que reúne diferentes setores da sociedade, como movimentos sociais, entidades estudantis e universidades, em defesa da soberania, da democracia e da autonomia das instituições brasileiras.

A cerimônia, realizada na Praça Santos Andrade, em frente às escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contou com a participação de mais de 60 entidades da sociedade civil organizada, entre elas a OAB Paraná, Iprodes, UPE, UNE e UFPR.

Marcada pelo caráter plural e suprapartidário, a iniciativa simboliza o lançamento de uma frente ampla em defesa do Brasil, de sua democracia e do patrimônio público, diante dos desafios recentes que colocam em risco a autonomia e a soberania nacional no cenário internacional.

O presidente da seccional paranaense da OAB, Luiz Fernando Pereira, lembrou que a defesa da soberania é uma missão central da Ordem dos Advogados do Brasil. “A OAB está aqui comprometida com o Estado Democrático de Direito, por imposição de seu Estatuto. Não há Estado Democrático de Direito sem soberania nacional. Todas as vezes que a soberania for ameaçada, há de estar um representante da OAB em favor deste movimento”, afirmou.

Também presente no ato, o reitor da UFPR, Marcos Sunye, reforçou que a universidade estará sempre à frente da luta pela soberania, pela educação pública gratuita e de qualidade.

Já o advogado Daniel Godoy Júnior, presidente do Instituto Pró-Democracia Sempre (Iprodes) e um dos organizadores do movimento, destacou que o Meu Brasil Brasileiro é plural, independente e apartidário, construído coletivamente por organizações, sindicatos, movimentos sociais e cidadãos. Ele ressaltou que a mobilização busca sensibilizar a sociedade sobre os prejuízos da interferência dos Estados Unidos na economia, na cultura, na estabilidade política do Brasil e na autonomia do Judiciário.

O movimento Meu Brasil Brasileiro pretende atuar em diversas frentes, com campanhas nas redes sociais, rodas de debate, manifestações públicas e o lançamento de um manifesto nacional. Entre os principais objetivos está o de sensibilizar a sociedade sobre os impactos negativos da ingerência internacional na economia, na cultura, na autonomia do Judiciário e na democracia brasileira.

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