Ratinho Jr. é um personagem de ficção

Entre os mantras repetidos pelo governador Ratinho Jr, um se destaca: “Paraná Supermercado do Mundo”. Ele insiste que os 199.315 km2, 2,3% do Brasil, podem abastecer o planeta ou grande parte dele. No máximo, um mercadinho de bairro.
Repete também que o Paraná vai ser o “hub logístico da América Latina”. Fala isso enquanto nem o que é produzido aqui escapa de rodovias mal conservadas e que não dão conta do volume a ser transportado agora.
O Paraná já devia ter começado a incentivar novos negócios tecnológicos, turbinando investimentos nas universidades públicas estaduais em parceria com empresas privadas.

Sem anistia: punir os chefes e financiadores da intentona golpista de 8 de janeiro

No próximo dia 8 de janeiro, segunda-feira, a tentativa golpista da extrema direita completa o primeiro ano. Até o momento, só foram presos e punidos o andar de baixo, a arraia-miúda, da intentona bolsonarista. Os chefes e financiadores continuam soltos e flanando por aí, atuando na política partidária, na caserna e nas instituições empresariais.

O mundo paralelo de Ratinho Jr.

A sanha privatista, o mundo de ilusões e a cada vez mais notória arrogância do governador ganham espaço em tempos em que a política paranaense já não desperta tanto interesse nem move multidões. Ratinho Jr. vive em seu cercadinho. Vendeu, sem muitas dificuldades, a Copel, o maior patrimônio dos paranaenses. Retomou o pedágio. Militarizou escolas. Como combater tanta destruição?

Tudo de acordo no título a Bolsonaro: local, cidade, participantes e proponentes

Não há qualquer surpresa no título concedido a Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, dia 15. O local, a Assembleia Legislativa do Paraná, não poderia ser mais propício. A casa, presidida pelo réu confesso no recebimento de propina, Ademar Traiano, é o espaço correto para homenagear um ex-presidente que responde por vários crimes e tem na família a suspeita de rachadinha. Crime este, aliás, pelo qual também é investigado Ricardo Arruda, o deputado que propôs a homenagem e que teve seu gabinete vasculhado dia desses em uma operação especial.

A militarização das escolas não é o caminho para uma educação de qualidade

O que é preciso fazer para ter uma educação de qualidade? Na busca por essa resposta encontrei vários artigos e reportagens sobre o assunto, em especial, sobre o modelo finlandês, considerado um dos melhores do mundo. O modelo desenvolvido pela Finlândia prioriza autonomia, criatividade, pensamento crítico, estimula a iniciativa, além de promover o acesso de forma igualitária à educação, valorização dos professores e apoio para estudantes com necessidades diferenciadas de aprendizagem.

Opinião: “Caso Enel em São Paulo é um verdadeiro alerta ao Paraná”

“Privatiza que melhora! A situação caótica de São Paulo envolvendo a Enel comprovou a farsa que se esconde por trás dessa frase feita. Em São Paulo, o serviço não melhorou com a privatização. Ao contrário, além do caos após o temporal que ocorreu no início do mês, quedas constantes de energia fizeram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pedir o cancelamento do contrato, na semana passada, com a companhia italiana, que comprou 73% das ações da antiga Eletropaulo em 2018.”

Temporais revelam falta de investimento em políticas de prevenção de enchentes e gestão de risco

O Paraná tem sido atingido por fortes enchentes nas últimas semanas, causando inúmeras perdas materiais e obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas, além de mortes. A força das águas tem colocado em xeque uma série de decisões adotadas, em especial pelo governo do estado, ao longo dos últimos anos, revelando a falta de investimento em políticas de prevenção de enchentes, que englobam preservação do meio ambiente a redes eficientes de drenagem do solo em áreas urbanas, e na defesa civil, que tem por objetivo evitar e minimizar impactos em situações de desastres.

A ausência de humanidade alimenta a guerra e a indiferença

De vez em quando, tropeço numa pergunta: o que diferencia o ser humano de um animal selvagem, da brutalidade de uma hiena rasgando sua caça? Seria a inteligência, a capacidade de se organizar em sociedade, de verbalizar, a noção de alma? Sinceramente, os últimos acontecimentos em Gaza e em Israel me fazem questionar o que nos diferencia, como seres humanos, de um animal feroz, que a princípio não racionaliza, não tem sentimentos, não sabe conversar nem tem alma.

O problema de inflar o radicalismo religioso no mundo

Para ser claro, o ataque do Hamas é terrorismo, o cerco total de Israel é crime de guerra, um não anula o outro. Os ataques terroristas do Hamas à Israel mascaram vários problemas ocorridos anteriormente na região. Para além da já conhecida disputa de territórios e narrativas, do cerco e a chamada “prisão ao céu aberto” que acontece na Palestina, também gera a reação do corte de recursos básicos para sobrevivência aos habitantes palestinos.