Dois paranaenses que participam ativamente do Movimento Suprapartidário Lula/Alckmin no Paraná foram escolhidos para integrar o gabinete de transição. No grupo de trabalho da Educação, um dos escolhidos é o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes e reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca. Já no grupo de trabalho da Transparência, Integridade e Controle, o advogado Luiz Carlos da Rocha foi indicado nessa quarta-feira (16/11), ao lado dos também paranaenses Manoel Caetano Ferreira Filho e Juliano Breda.
“Tanto o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo da Fonseca, como o advogado Luiz Carlos da Rocha são referências em suas áreas de atuação e darão uma grande contribuição para traçar as diretrizes e principais projetos do governo Lula/Alckmin. Participam ativamente do nosso movimento. Nossos parabéns a eles e aos demais paranaenses escolhidos”.
José Maria Correia, um dos coordenadores do Movimento Suprapartidário.
“Luiz Carlos da Rocha foi um dos fundadores do nosso movimento no Paraná, juntamente com o Manoel Caetano, visitou Lula todos os dias no período em que esteve preso injustamente na Polícia Federal e tornou-se amigo pessoal do presidente. Nos sentimos honrados com a presença dele, do Manoel Caetano e do Juliano Breda no gabinete da transição”, explica Clóvis Costa, da coordenação do Movimento.
Manoel Caetano e Luiz Carlos da Rocha são próximos de Lula. Os advogados defenderam o presidente enquanto ele esteve preso em Curitiba e foram as pessoas que mais tiveram contato com o petista neste período, através de encontros diários na PF, no bairro Santa Cândida.
“Sentindo a responsabilidade em compor o GT da área da educação na transição para o próximo governo federal, mas feliz pelo espaço dado ao ensino superior público e à Andifes nesse momento tão importante. Espero contribuir com o debate que acumulamos sobre as universidades”, afirmou o reitor da UFPR.
O reitor Ricardo Marcelo explica sua decisão em aderir ao Movimento Suprapartidário como uma ação para garantir a sobrevivência das universidades públicas. “Nesse período em que estou em gestão acadêmica eu nunca havia me posicionado publicamente a favor de quaisquer candidaturas, já que a universidade é um espaço aberto e plural e assim deve sempre continuar. Mas, nesta eleição presidencial, foi diferente porque estávamos diante de alternativas cruciais para o Brasil mas também para as universidades. Sem universidades, não temos soberania, desenvolvimento e civilidade. Sem universidades fortes não temos futuro. Tratou-se, neste sentido, de uma eleição crucial e uma medida de sobrevivência. A alternativa é entre esganamento e retratação das universidades ou de sua valorização e resgate dentro de um projeto de nação. É só havia uma saída”, disse. E concluiu: “o movimento suprapartidário a favor de Lula/Alckmin formado aqui foi um espaço sensível, aberto e plural para, de algum modo, atuar nesse contexto inédito em que vivemos”.
Também integram o gabinete de transição os paranaenses Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT e coordenadora da Articulação Política, a socióloga Janja da Silva (Coordenação da Organização da Posse), os ex-ministros Márcia Lopes (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Paulo Bernardo (Comunicações), o ex-secretário de estado do Planejamento e deputado federal Ênio Verri (Planejamento, Orçamento e Gestão), o deputado federal Aliel Machado (Esporte), a advogada Carol Proner (Justiça e Segurança Pública), a professora Maria Helena Guarezi (Mulheres), Robson Formica (Minas e Energia), especialista em energia e integrante da coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB, e o presidente da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária – Unicafes, Vanderlei Ziger (Desenvolvimento Agrário).
Com informações da assessoria
