Após agenda com o deputado paranaense Arilson Chiorato (PT) na semana passada, o ministro dos Transportes, Renan Filho, solicitou uma reunião entre técnicos de diferentes órgãos para discutir o modelo de pedágio a ser implantado no Paraná. O encontro deve reunir técnicos da pasta, além de profissionais da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e ITTI (Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura), este último vinculado à UFPR (Universidade Federal do Paraná) e com sede em Curitiba.
Durante a reunião com o ministro dos Transportes, na última quinta-feira (09/02), Chiorato protocolou um pedido com mudanças substanciais na proposta de pedágio paranaense. No documento, ele pede a adoção das recomendações técnicas compiladas das audiências do pedágio e também do estudo feito pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) a pedido da Frente Parlamentar sobre o Pedágio.
A bancada de oposição no Paraná é contra o modelo pedágio defendido pelo governador Ratinho Jr, pois entende que é bem mais caro e menos vantajoso para os paranaenses. Ratinho tenta levar o modelo, chamado por críticos de “Pedágio Playboy”, adiante e também já esteve com Renan Filho discutindo o assunto.
“Protocolar o pedido é uma maneira de formalizar todo esse trâmite. Encaminhamos toda a documentação juntada nesse período, como as recomendações técnicas previstas no Manifesto do Poder Legislativo Estadual (05/04/2021), que foram fundamentadas em compilações de propostas técnicas em audiências públicas, que realizamos por meses em todo o estado”, pontua.
“Também pedimos a adoção das recomendações dos estudos técnicos elaborados pelo ITTI, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), realizado a pedido da Frente Parlamentar sobre o Pedágio. Inclusive, na última quinta-feira, coordenadores do estudo explanaram os principais pontos ao ministro”, reforça.
De acordo com o deputado, as propostas técnicas encaminhadas consideram o acolhimento do menor preço, como critério de seleção das propostas, a licitação em leilão sem limite de descontos, realização de obras essenciais, garantia de realização de obras com depósito caução, reavaliação da criação de mais praças e a localização das praças de pedágio já existentes, revisão do degrau tarifário de 40%, entre outros. “Esperamos que essas medidas sejam adotadas pelo Ministério do Transporte, uma vez que estamos trabalhando e disponibilizando todas as informações sobre esse processo, para que tomem a melhor decisão”, ressalta.
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