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Em Brasília, deputados tentam impedir privatização da Copel

Arilson e Tadeu cumpriram agendas em Brasília esta semana

O processo de privatização da Copel foi mais uma vez tema de reunião em Brasília ontem. Deputados do Paraná se reuniram na capital federal com o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), e com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na pauta, as inúmeras falhas e erros que permeiam o processo de privatização da Copel, maior empresa pública do Paraná. O deputado estadual Arilson Chiorato e os deputados federais Carol Dartora, Elton Welter e Tadeu Veneri (todos do PT) participaram dos encontros.

“Sabemos que a privatização vai deixar as tarifas mais caras e vai levar à precarização dos serviços, por isso, a nossa luta é para que a Copel continue patrimônio do Paraná. O objetivo foi compartilhar as informações e ações tomadas contra a venda da Copel, como a denúncia feita à Comissão de Valores Imobiliários”, comentou o deputado Arilson.

A reunião foi articulada pela deputada Gleisi Hoffmann(PT). “Também tive a oportunidade de conversar com o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre o assunto. Seguimos mobilizados contra a venda da Copel. A Copel é minha, é sua, é nossa!”, afirmou o parlamentar.

Segundo o deputado Arilson, há um consenso que o processo de privatização da Copel está permeado por erros e falhas, assim como a privatização da Eletrobras.

“O processo de privatização da Copel é um espelho da privatização da Eletrobras, portanto, o caminho deve seguir o mesmo, ou seja, deve ser revisto. Também há um consenso que há um prejuízo para a União e, em especial, para o BNDES”, avalia.

Arilson chiorato

“Todos os agentes envolvidos neste processo farão os esforços necessários para que não ocorra retrocesso nem se repita os erros da Eletrobras. Vamos seguir lutando e estamos muito esperançosos para que a Copel permaneça nas mãos povo paranaense”, disse após as reuniões em Brasília.

Para a deputado Carol Dartora, o governo do Paraná está tentando transformar a Copel em uma corporação de forma irregular. “Isso significa influência dos interesses da iniciativa privada. Estamos denunciando essa afronta ao patrimônio do nosso estado, algo que cabe uma ação de inconstitucionalidade. Queremos uma Copel do povo paranaense, com tarifa justa e serviço de qualidade”.

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