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Governo Lula acelera, vive momento mais produtivo e mostra a que veio

Nas últimas semanas, o governo Lula engatou marcha e anunciou uma série de medidas de impacto direto na vida da população. É o momento mais produtivo do atual mandato e acontece após reveses ou dificuldades enfrentadas no Congresso.

Joédson Alves/Agência Brasil

Diminuição do preço dos combustíveis e gás de cozinha, programa de renegociação de dívidas, carro popular com desconto de até R$ 10 mil, lançamento, nesta quarta-feira, dia 7, do novo Farmácia Popular, ações diretas na questão do meio ambiente. A lista é grande. Antes, medidas importantes já haviam sido implantadas, como o novo Bolsa Família.

Lula sabe que maior será sua influência quanto mais aprovado for o seu governo. O Brasil não pode esperar. As dificuldades são muitas, mas menores quando o presidente entra em cena, como ficou demonstrado na PEC dos Ministérios. Para além delas, o governo do PT começa a intensificar o que sabe fazer de melhor: construir e efetivar políticas públicas que favoreçam a população.

Chama atenção e merece elogios a maneira ágil como arquiteturas complexas estão sendo construídas. E aqui não podemos deixar de dar créditos para Fernando Haddad e equipe. Enfim, o Ministério da Fazenda executa medidas que vão ao encontro da população – e não apenas do sistema financeiro e dos detentores do poder econômico.

Contra um Campos Neto que, ao manter um juro altíssimo boicota o país, o governo cria ações para estimular o mercado interno. Lula nada pode fazer contra o presidente do Banco Central, pois a instituição ganhou autonomia sob Bolsonaro, sendo apenas mais um dos desmontes daquele governo. No entanto, não poderia ficar imóvel e apenas criticando.

Assim, Lula mexeu onde podia. Na Petrobras, ele pode exercer influência sem depender do Congresso. E exerceu-a positivamente para o bem da população. Outras medidas dependiam mais de ações internas do governo que de articulações com outros partidos, e assim aconteceu.

No cenário macroeconômico os indicadores são favoráveis e fruto das ações do governo. Queda na inflação em maio puxada pela redução do preço dos combustíveis e aumento na previsão de crescimento do PIB de 1,6% para 1,9%. Em março, o país criou 180 mil empregos.

Há muito a ser feito que dependerá do Congresso. É o caso da Reforma Tributária. Um crescimento econômico consistente requer juros mais baixos – altos como estão, desestimulam investimentos. É um jogo difícil e cheio de inimigos e oportunistas. Mas o governo Lula, enfim, intensifica a subida da montanha e constrói um noticiário favorável.

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