Um dos principais discursos da direita é a redução do estado e dos impostos cobrados à população. Mas, na maioria das vezes, é puro discurso vazio e eleitoreiro, como se pode observar no Paraná.
Tanto Beto Richa quanto Ratinho Jr., ambos adeptos do “choque de gestão”, “eficiência no gasto público” e privatizações, aumentaram os impostos que penalizam principalmente os mais pobres.
Em 2014, Richa elevou o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2,5% para 3,5%. Além disso, a alíquota do ICMS sobre a gasolina subiu de 28% para 29% do valor total.
Em 2022, após garantir a reeleição, Ratinho Jr. aumentou o ICMS de 18% para 19%. Agora, praticará um novo aumento de 0,5%, o que deixará produtos de consumo mais caros e fará o Paraná perder competividade na indústria, conforme avalia o deputado estadual Arilson Chiorato.
Enquanto isso, o ex-governador Roberto Requião, posicionado à esquerda, fez o caminho contrário, implantando uma minirreforma tributária que estabeleceu redução de 18% para 12% do ICMS sobre cerca de 95 mil itens de consumo básico. A redução de impostos era uma das propostas de campanha de Requião na eleição passada.
Isso sem falar na elevação das tarifas de energia elétrica e água nos governos de Richa e Ratinho Jr. Um verdadeiro “choque de gestão”.
Uma resposta