Janeiro promete! O início do ano deve trazer boas novas, com a iminente cassação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do ainda senador Sergio Moro. O parecer do Ministério Público a favor da perda de mandato de Moro e de sua inelegibilidade por 8 anos por abuso de poder econômico na campanha do ano passado foi a pá de cal nas esperanças dos apoiadores do ex-juiz.
Em grupos de Whatsapp e nas redes sociais, opositores, principalmente da esquerda, já se fala em preparar foguetórios quando a primeira etapa da cassação de Moro se consumar, o que deve acontecer em janeiro. O judiciário retorna do recesso no dia 7.
Caso a sentença atrase, a comemoração deve embalar o Carnaval. Dizem as más línguas que já tem bloquinhos “DeMoro” e “Mim vai pra rua” preparando a batucada. O único problema é que Moro não vai poder usar máscara, dizem, pois a dele já caiu faz tempo.
O ex-juiz, declarado suspeito no julgamento de Lula, é repudiado por progressistas de todo o país por ter levado à frente a maior farsa processual do país, que culminou na prisão ilegal de Lula, tirando-o da disputa de 2020 e abrindo caminho para eleição de Bolsonaro – este sim, merecidamente inelegível.
O ex-juiz, contudo, conseguiu a façanha de ser odiado também por várias alas da direita, por seu comportamento considerado pouco leal ao ex-presidente. Vale lembrar que o pedido de cassação é feito também por um aliado de primeira ordem de Bolsonaro, o ex-deputado Paulo Martins, do PL.
Se for cassado, aliados dizem que Moro cogita deixar o país, provavelmente para o seu aparente país do coração, os Estados Unidos. Resta saber se ele estará disposto a ficar distante da “conja”.
Cassação
O próximo passo será a divulgação do voto do relator do processo, Luciano Carrasco Falavinha Souza. Depois, votam os outros guises. Caso Moro seja cassado no TRE, ainda poderá recorrer no TSE. A expectativa é que o caso esteja concluído até as eleições municipais de 2024, quando poderá acontecer uma eleição suplementar para a vaga ao Senado.
