Além de garantir mais qualidade nos serviços públicos nas áreas da educação e saúde, o Novo Pac Seleções vai continuar com o crescimento da economia, com mais emprego e renda nas 136 cidades selecionadas nesta etapa do programa do governo Lula. “É um grande programa que resulta na ampliação dos níveis de crescimento das cidades em todos os segmentos, aumentando a renda da população e diminuindo de forma considerável as desigualdades em todos os campos”, disse Zeca Dirceu que acompanhou no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Lula na apresentação dos projetos selecionados.
Zeca Dirceu destacou que em um ano, o PIB cresceu 2,9%, a balança comercial bate recordes contínuos nas exportações e em 2023 atingiu US$ 339,673 bilhões e o Brasil já é a 9ª economia do mundo muito próximo ao oitavo posto. “Todos os resultados positivos devem chegar lá na ponta e a participação da maioria dos programas do governo, como o PAC III, está nesta direção. O crescimento deve ser amplo, geral e irrestrito”, reiterou.
Entre as obras previstas no PAC Seleções ao Paraná, estão investimentos para a construção de novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades e compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso a tratamento especializado. A construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de institutos e universidades federais também são prioridades. As ações de educação terão recursos para construção de espaços de cultura, esporte e lazer.
Investimentos
O Novo PAC Seleções prevê investimentos de R$ 65,4 bilhões para obras e empreendimentos com participação dos estados e municípios. O valor total destinado nesta primeira etapa do programa é de R$ 136 bilhões e a segunda etapa será lançada em 2025. O recurso está contemplado no investimento total de R$ 1,7 trilhão do Novo PAC.
No total, o programa compreende cinco eixos e 27 modalidades, executadas pelos Ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil. Os eixos compreende Água para todos (R$ 4,8 bilhões), Cidades sustentáveis e resilientes (R$ 40 bilhões), Educação, Ciência e Tecnologia (R$ 9,24 bilhões), infraestrutura Social e Inclusiva (R$ 1,2 bilhão), Saúde (R$ 9,89 bilhões).
Os projetos selecionados se somam às obras já anunciadas em agosto de 2023. O Paraná é o sexto estado a receber o maior volume de recursos (R$ 107,2 bilhões) do PAC, à frente das regiões sul, centro-oeste e norte. No ranking dos investimentos se destacam Rio de Janeiro (R$ 342,6 bilhões), São Paulo (R$ 179,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 171,9 bilhões), Sergipe (R$ 136,6 bilhões) e Bahia (R$ 119,4 bilhões). Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo, terão investimentos de R$ 48,3 milhões e R$ 75,6 bilhões, respectivamente.
Os investimentos terão recursos da União (R$ 371 bilhões), empresas estatais (R$ 343 bilhões), financiamentos (R$ 362 bilhões e setor privado (R$ 612 bilhões). A previsão é de que o total investido chegue a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras e da Itaipu Binacional. “O programa se consolida como uma forte parceria entre governo federal, setor privado, estados, municípios e movimentos sociais, para gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais”, disse Zeca Dirceu.