Lula abre “os olhos do mundo” sobre genocídio em Gaza

A fala do presidente Lula sobre o genocídio em Gaza gerou inúmeras manifestações mundo afora. Cientistas políticos, historiadores, jornalistas e líderes políticos e religiosos passaram a repercutir a colocação do presidente brasileiro. Críticas a favor e contra se multiplicaram, mas algo é inegável em meio a esse turbilhão de opinião: Lula abriu os olhos do mundo para o genocídio em Gaza.

Liga Árabe e União Africana denunciam genocídio contra palestinos

Em comunicado conjunto publicado, a Liga dos Estados Árabes e a União Africana citaram o risco de um genocídio contra o povo palestino, pediram um cessar fogo imediato em Gaza e apelaram às Nações Unidas e à Comunidade Internacional “para que tomem uma posição firme antes que seja tarde demais para impedir que uma catástrofe ocorra diante dos nossos olhos”.

Bolsonaro se torna inelegível e Brasil fica a salvo por 8 anos

O dia 30 de junho de 2023 é uma data histórica para a democracia brasileira, fortalecida após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos. Quando estava no poder e mesmo depois de deixar o posto, o ex-presidente representou a maior ameaça às instituições brasileiras, as quais atacava dia sim, outro também, e estimulou – ao colocar o processo eleitoral em dúvida e se calar sobre acampamentos de apoiares – os atos golpistas de 8 de janeiro.

Tragédia Yanomami foi genocídio e tem executores, cúmplices e mandante

O massacre do povo Yanomami não é obra do acaso, mas fruto de ação coordenada do governo anterior, seguindo cartilha do ex-presidente deposto pelas urnas Jair Bolsanaro que, há de mais de 30 anos, iniciou o planejamento da tragédia que viria a se concretizar entre 2018 e 2022. Foi genocídio. Bolsonaro é genocida e, inevitavelmente, será condenado em tribunais internacionais junto com a sua aliada que veste rosa mas tem nas mãos sangue indígena, a ex-ministra Damares, e sua turma de asseclas – incluindo garimpeiros. Eles são os executores. Aqueles que votaram no ex-presidente – e muitos continuariam votando mesmo depois de a tragédia vir à tona – são cúmplices.