Privatização das Escolas Públicas no Paraná: Desafios Democráticos e Resistência Cidadã

Os últimos dias colocaram em xeque direitos básicos, direitos que acreditávamos estar consagrados, protegidos e garantidos pela Constituição Federal, como o acesso à educação pública de qualidade e liberdade de expressão. A ganância do capital, representada pelo governador Ratinho Jr., deu um xeque-mate, cavando espaço para a privatização de 204 escolas da rede estadual de ensino.
Ocupação da Assembleia foi legítima; comparação com 8 de Janeiro é desonestidade intelectual

Não há o que comparar entre os eventos de 8 de Janeiro, uma tentativa de golpe que depredou prédios públicos, com a ocupação pacífica da Assembleia Legislativa no dia 3 de junho, a qual buscou – ao contrário do ato golpista – a defesa da educação pública e a garantia de direitos constitucionais.
Ratinho Jr. mostra novamente que é poderoso, mas que está longe de ser um gênio

Ratinho Jr. talvez seja o governador mais poderoso que o Paraná já teve, com influência nas mais diferentes instituições e ambientes. Poder que vem do dinheiro – tanto pessoal dele, quanto do governo. Fazendo negócios com o patrimônio do estado, através da privatização da Copel, da volta do pedágio e, agora, da privatização da educação, atrai ainda mais aliados de cifras robustas. Associa-se aos grupos dominantes, enquanto os cofres do estado abastecem propagandas milionárias, no horário nobre da TV e outras mídias, que mostram um estado de fantasia.
Gleisi se posiciona contra a privatização das escolas no Paraná

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou-se veementemente contra a proposta de privatização das escolas públicas no Paraná, sugerida pelo governador Ratinho Junior. Em um discurso incisivo, Gleisi afirmou que a educação pública deve permanecer sob responsabilidade do estado, destacando os potenciais impactos negativos da privatização. “Sou contra a privatização da educação. Não faz sentido […]
Agro do Paraná reprova gestão da Copel e sofre com prejuízos

Artigo de Requião Filho (Deputado Estadual do Paraná) O setor agropecuário do Paraná, pilar da economia estadual, demonstra crescente insatisfação com a gestão da Copel, segundo pesquisa recente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP). A privatização da companhia, antes motivo de orgulho para os paranaenses, tem sido alvo de críticas e desaprovação, […]
Ratinho quer terceirizar a Educação no Paraná porque não sabe administrar as contas do Estado

Para que serve a Escola Pública? A função social da unidade escolar gratuita está focada no desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas do indivíduo, de modo a capacitá-lo a tornar-se um cidadão participativo na sociedade. Uma definição bonita, coerente, digna de bons gestores públicos. Mas não é o caso do Paraná, que tenta, a qualquer custo, dar lucro para financiadores de campanha e amigos do governador, do que de fato investir no que realmente importa; o desenvolvimento das pessoas!
Dilma criou um sistema de prevenção e respostas aos desastres naturais, que Lula está retomando

Os imensos recursos públicos que serão investidos na reconstrução do Rio Grande são incomparavelmente maiores do que teria sido necessário na indispensável ação preventiva do Estado. Sempre é tempo de fazer a coisa certa.
Os avanços econômicos e as políticas de emprego

Essa semana comemoramos o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, para muitos apenas mais um feriado no calendário, mas é crucial refletirmos sobre as conquistas e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora. A luta de séculos dos trabalhadores por dignidade sofreu um duro golpe em 2016, quando, por uma manobra sorrateira, a presidenta Dilma Rousseff foi tirada da presidência. Esse gesto não só retirou a primeira mulher da presidência da república, mas abriu espaço a precarização de políticas públicas de valorização do emprego.
Glauber Braga e o MBL: A conduta diante de provocadores e meliantes da extrema direita

Merece todo apoio a atitude correta e profilática de Glauber Braga, de defender a sua integridade física e moral, ao retirar o provocador do recinto da Câmara de Deputados. O parlamentar não agrediu fisicamente o provocador, apenas usou a energia necessária para retirá-lo do ambiente.
O Brasil e a China: a política no comando

O mundo está mudando. A hegemonia americana vem diminuindo. Outros países estão ascendendo. Outro futuro está sendo construído. A questão não é saber “se”, a questão é saber como, quando e com quem vamos compartilhar esse novo futuro. O grande empresariado brasileiro já fez a sua escolha. Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. O saldo de comércio acumulado nos últimos 20 anos é de cerca de 250 bilhões de dólares, a favor do Brasil.